Dica de hoje: O retorno a HAMBURGUERIA DO FRANCÊS – é triste quando a qualidade de um lugar querido cai.

E ai pessoal, tudo bom? Pois bem, retornei a um dos meus lugares mais amados. Gostaria de ter retornado bem antes, mas como não dá para comer hambúrguer todo dia – pois posso virar uma “porpetinha” – retornei depois de aproximadamente 4 meses.

No começo do Comilanças eu fiz uma avaliação da Hamburgueria do Francês, e naquela época eram só elogios, carne perfeitamente temperada, farta e no ponto, molho saboroso e sabor final sensacional.

Hoje, infelizmente, não vou poder citar esse restaurante com tanto entusiasmo, o que é uma pena.

Então vamos começar pelo começo. Chegamos lá por volta de 21h de uma sexta e a casa estava bem cheia. Muitos jovens rockeiros (parece que lá virou ponto de encontro dessa galera, já que o restaurante referencia para essa tribo, Mittelalter, fechou) e muitas famílias com crianças pequenas. Fizemos nosso pedido no caixa e já pagamos, foram dois simples com hambúrguer de 90g com adicional de bacon (R$9 cada), mais um “combinho’ de batata e refrigerante (R$5). O atendimento continua simpático como sempre e disso não tenho do que reclamar.

Voltamos para a mesa e ai começou a via sacra. Toda vez que tocava o bip da senha, meu senhor namorado tinha que se levantar para ver se era a nossa, pois o painel só é virado para um lado da lanchonete (e adivinhe só, estávamos do outro lado). Depois de 40 minutos, e umas 10, ou mais, levantadas, nosso hambúrguer ficou pronto.

Decepcionamos-nos na primeira mordida, pois o hambúrguer, mesmo com adicional de bacon, já não tinha o mesmo sabor surpreendente da primeira visita. Outra coisa que me chateou foi a falta da mostarda Heinz, que foi substituída por uma de sache (não me lembro da marca). Por último, e não menos importante, não sentimos o gosto do molho barbecue e o bacon estava grosso demais, o que tirou toda a crocância e sabor dessa divindade comestível (e por estar muito grosso, quando você mordia o bacon ele saia todo do sanduíche).  

Não sei realmente o que aconteceu por lá, não sei se trocaram o fornecedor da carne, se trocaram a receita dos temperos, se trocaram o tipo de queijo...enfim, não conseguimos entender. Como um sanduíche tão espetacular fica sem meio sem graça depois de apenas 4 meses?

Ai vão algumas dicas simples que acredito que possa melhorar, e muito a qualidade do ambiente e dos sanduíches:

- Colocar outro painel de senha para evitar tumulto e gente levantando todo hora para conferir se o pedido ficou pronto;

- Não baixar o nível colocando mostarda de sachê e retomar a mostarda Heinz às mesas;

- Colocar uma pessoa para gerenciar a saída dos hambúrgueres, pois muitos ficam muito tempo esfriando no balcão, já que o dono simplesmente não consegue ver sua senha no painel;

- O movimento cresceu, aumentem o tamanho da chapa para que os hambúrgueres saiam com mais agilidade, 40 minutos é um tempo consideravelmente alto para dois sanduíches e uma porção de batata;

- Fatiar da forma mais fina possível o nosso amado Bacon. Quanto mais fino melhor será a textura e sabor (transformem uma fatia grossa em duas fatias finas no sanduíche!).

É engraçado como são a maioria das boas novidades de Brasília. Tudo começa bem, e em no máximo seis meses a qualidade e padronização variam mais do que mulher de TPM. Ai vai piorando, piorando, piorando...até fechar! Qual o problema desses restaurantes?

Hamburgueria do Francês, nós te amamos e não queremos te perder... Vocês trouxeram algo quase inexistente aqui na capital, que é hambúrguer bom por um preço bacana, mas se continuarem assim, eu e todo seu público, ficaremos de saco cheio e não voltaremos mais. E outra, houve reajuste de preço no cardápio inteiro, o mínimo a se fazer com o aumento de preços seria manter a qualidade ou até aumentá-la, e não diminuir.

Espero que os donos leiam essa postagem, e captem essas dicas super simples. Tenho certeza que ajudará bastante a retomar a qualidade que experimentei há 4 meses.

Até a próxima comilança!